Alunos do campus Aracruz constroem e participam da VI SiGI

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A cada ano que passa a SiGI tem se consolidado e ganhado espaço no Instituto Federal do Espírito Santo e nas demais Instituições parceiras. A primeira edição da SiGI ocorreu em 2013 e contou com apenas três comitês. De lá para cá, o número de comitês e alunos envolvidos tem se ampliado. A 6ª SiGI contou com 12 Comitês e mais de 500 jovens envolvidos na efetivação do evento, entre diretores, delegados e voluntários. Essa edição da SiGI contou com a participação de seis campi do Ifes (Aracruz, Vitória, Cachoeiro de Itapemirim, Serra, Cariacica e Santa Teresa, três Escolas Vivas (Monsenhor/Aracruz, Cobilândia/Vila Velha e São Pedro/Vitória) e diversas escolas particulares como o Americano Batista, COBE, São José e Marista.

O caráter intercampi da SiGI ganhou um novo capítulo em 2018. Além dos campi de Aracruz e Vitória, que tem efetivado uma parceria desde 2015, o campus Cachoeiro de Itapemirim também se destacou com a proposta de um Comitê para essa edição da SiGI.

Para os alunos do campus Aracruz a realização da SiGI representou a culminância de um período de intenso trabalho. Foram realizadas diversas ações no campus pelos alunos como a divulgação da SiGI, as pré-simulações, os “aulões” e ações de arrecadação de recursos para a Mini Onu. Além dessas atividades, as diretoras e os diretores, suaram as camisas com a elaboração dos Guias de Estudos, Dossiês e Blogs.

Para a aluna Katharina Laender (2º Química A), que foi Diretora Assistente do Comitê Unesco 2017, a SiGI proporcionou ampliar os horizontes em termos de conhecimentos:

“A SiGI me pegou de surpresa em 2017 quando ingressei no IFES Aracruz e me conquistou desde sempre. Esse projeto faz os alunos imergirem no mundo da geopolítica e informação e amplia o conhecimento sobre diplomacia, cultura, direitos humanos, guerras e diversos outros assuntos nesse âmbito internacional. Como por exemplo esse ano, em que fui diretora assistente do comitê UNESCO 2017, que tratava a educação como direito fundamental para refugiados e deslocados internos, problema atual e de grande importância internacional.

A SiGI também se mostra como oportunidade para os estudandes lidarem com a insegurança de falar em público como salienta Marcela Silva (3º Química B – Vespertino):

“Eu sempre achei a Sigi um projeto muito interessante, mas, mesmo assim, nunca me envolvi com ela de fato, porém esse ano tive a oportunidade de participar e foi uma das melhores experiências que eu já tive. Eu estava com medo por ser a primeira vez, mas foi incrível. Com a Sigi, eu perdi um pouco da minha insegurança de falar em público, Vivi novas experiências e ainda fiz novos amigos. Só tenho a agradecer a esse projeto.”

Mesmo para os alunos experientes, a SiGI se apresenta com um é um desafio permanente, conforme ressaltou Octávio Ernani (3º Mecânica – Vespertino), que teve a oportunidade de ser Diretor Geral:

“A SiGI é sem dúvida o maior projeto do IFES Aracruz e o que mais marca a vida dos alunos, e comigo não foi diferente. Eu participo das Simulações desde que entrei no IFES em 2016 e participei todo ano desde então. Esse ano tive a oportunidade de ser Diretor Geral do comitê CSNU 1972 e o aprendizado com essa experiência é algo imensurável. A SiGI é um projeto com um grande potencial e encorajo a todos a participar.”

Foram quatro anos de SiGI e muito conhecimento e amizades acumuladas nesse período para Lucas Cunha (4º Mecânica – Matutino). Para este aluno o projeto representou mudanças em sua vida:

“Nesses quatro anos de SiGI, eu mudei muito, e pude ver a mudança do projeto junto. A interação entre organização e delegados tem sido espetacular, e o compromisso dela tem sido algo louvável e um diferencial muito grande. Tudo isso arquiteta a visão de que, de fato, não sei se a SiGI muda o mundo, mas com toda a certeza, ela já mudou o meu.”

Esse projeto não impacta somente a vida dos alunos, mas também dos servidores envolvidos no processo de construção. Neste ano compuseram a Comissão de servidores: Augusto Ramos, Fernanda Hott, Thalismar Gonçalves e Tatiana Candeia. Para a docente Fernanda Hott, presidente da Comissão, a SiGI significou: “a concretização de um ideal de educação integral em que transcendemos as disciplinas e contribuímos para a formação de indivíduos autônomos, críticos e capazes de dialogar com a sociedade.”

Em 2019 a SiGI completará 7 anos de existência, com muito envolvimento dos estudantes e consolidação de um jeito diferente de aprender! Que venha a 7ª SiGI!

Comitê CDH – 2018: Ascensão de movimentos segregacionistas e neonazistas: Ester Mandeli, Kênia Laporte e Gabril Petri

Comitê CD 1975 e o Professor Schayder (Ifes Cachoeiro) palestrando sobre o processo de descolonização da África

Comitê CCO Batalha de Kursk 1943 com a participação dos alunos Atílio e Elder do campus Aracruz do lado dos alemães.

Comitê CCO Batalha de Kursk 1943 com a participação do aluno Marcos no lado dos soviéticos. 

Comitê CSNU 1972: início dos debates com os diretores Octávio, Elisa, Iago e Henrique. 

Comitê CSNU 1972: no primeiro plano a direita os alunos Raoni (Itália), Mário (Portugal e Mariana (URSS).

Comitê CSNU 1972: alunas Isabela e Ana Clara e os alunos Diwarin e Walef. 

Comitê CISC 2019: Bernardo se posicionando na discussão sobre a segurança do ciberespaço. 

Comitê CIJ 2018: com a participação dos alunos João Pedro, Maria Eduarda e Tales.

Comitê CIJ 2018: Tales se posicionando na polêmica envolvendo a Rússia e a Ucrânia.

Comitê CD 1975: Marcela Carla se colocando na discussão sobre o processo de descolonização das antigas colônias portuguesas na África. 

Comitê CISC 2019: Thaysla (Interpol) contribuindo com o debate sobre segurança do ciberespaço.

Comitê UNESCO 2018: ao fundo os diretores Pedro Lucas, Aninha e Erick.

UNESCO 2018: Em primeiro plano Júlia, Olavo e Carlos. 

Comitê CDH 2018: Maria Clara, Emilly, Eduarda e Vinícius focados na discussão. 

Comitê OIT 2018 em crise!

Comitê OMS 2030: delegadas Alanda e Clara felizes com a primeira experiência na SiGI.

Comitê OMS 2030: Kathleem Yasmim e Jhenifer se destacaram com as delegações do Facebook e Twiter, respectivamente. 

Texto e fotos: Professores membros da Comissão do Projeto