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Alunos do Ifes e da Escola Viva visitam a Aldeia Piraquê-açu

A manhã do dia 22/05 foi, certamente, diferente para dezenas de alunos do Ifes, campus Aracruz, e da Escola Viva Monsenhor. Da sala de aula para uma Aldeia Indígena, muitas foram as experiências vividas. Como parte do projeto de extensão “Gwata: entre os saberes das Aldeias Indígenas Guarani e o Ifes”, foi realizada uma visita técnica à Aldeia Temática (uma estrutura preparada para receber turista e fomentar o etnoturismo), localizada na Aldeia Guarani Piraquê-Açu.

Os indígenas receberam os jovens e os professores e promoveram uma série de atividades ligadas à história e à cultura do povo Guarani. A atividade teve início com uma roda de conversa que oportunizou aos alunos saberem um pouco mais sobre o modo de vida indígena e seus desafios. Em seguida, o grupo seguiu por uma trilha ecológica onde foi possível observar o mangue do rio Piraquê-Açu, um fragmento de mata atlântica preservada e plantas e seivas naturais com efeitos medicinais. Após a trilha, o grupo se reuniu novamente e contemplou a apresentação do coral Guarani, com destaque para as mulheres indígenas.

As ações do projeto de pesquisa visam, de um lado, trazer a reflexão sobre a temática indígena para dentro do Ifes e, de outro, fortalecer as atividades de subsistências das comunidades indígenas, neste caso, o etnoturismo. A aluna da Química Industrial, Gislaine Ribeiro, que participou do grupo de estudos do Nepto (Núcleo de Estudos sobre Povos Tradicionais e Originários) no ano passado, reafirmou a importância de atividades junto aos povos indígenas:

“Entrar em contato com a realidade indígena nos permite obter bagagem cultural e descontruir estereótipos. Quanto maior o número de pessoas familiarizadas com a cultura indígena, menores serão os preconceitos.

Entre as duas visitas que fiz à Aldeia Temática, a primeira no início do grupo de estudos do Nepto, e a segunda, hoje, observei que os indígenas adquiriram maior experiência e liberdade para se expressar e nos apresentar a Aldeia, o cotidiano e as suas histórias.”

Para a professora Priscila (da Escola Viva Monsenhor), atividades como essas contribuem para combater os preconceitos em relação aos povos indígenas de Aracruz:

“Toda vez que o diálogo toma a dianteira, cai por terra a barreira do preconceito e da intolerância. Foi simplesmente maravilhoso conhecer um pouco mais da cultura e hábitos dos Guarani! Parabéns para o Ifes por essa iniciativa.”

A visita técnica, além de proporcionar novos saberes à comunidade acadêmica do Ifes e da Escola Viva Monsenhor, também contribuiu para a subsistência material dos Guarani a partir da doação de alimentos e também por ter sido uma oportunidade para comercialização dos artesanatos para os presentes. 

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Início da roda de conversa sobre a história e a cultura Guarani com os indígenas Rodrigo e Valter.

 

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Trilha ecológica: parada no manguezal do rio Piraquê-Açu.

 

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Trilha ecológica: Valter retirando uma seiva com efeitos medicinais.

 

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Apresentação do Coral Guarani.

 

 

 

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